23 março, 2014

 A você que me lê:

                          O meu hábito de escrever é uma necessidade. Só os loucos sabem. Muitas vezes palavras soltas. Palavras que o meu corpo não verbaliza e nem precisa. O meu hábito de escrever não é vaidade, não é verdade. Só os loucos sabem. Muitas vezes palavras tortas. Palavras-portas. Que abrem e fecham possibilidades, no fundo. Palavras que o meu corpo necessita para ser vivo no mundo. Ainda que eu não entenda muita coisa da arte de escrever, continuarei, porque a fonte inesgotável da vida se dá pela palavra. Aquela que arrebata o mais singelo leitor e ao próprio autor.

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