02 março, 2014

auto-sentido

                   Em posição ereta. Postura erguida. Encontro a brecha: o universo me faz viva. Espio o divino e sorrio. De tudo que posso ser e sou, torno-me céu, terra, mata e rio. Entorno, derramo, transbordo. Toco nuvens e vôo. Encosto meu eu no mundo. Deixo-me ir. Deixo partir meu corpo nas fronteiras da vida, das estradas de qualquer ida. Deixo-me parir todos os desejos de uma alma faminta... E volto. E morro. E vivo. E só vivo porque SINTO.

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